E. M. Coronel Antonino: FORMAÇÃO IN LOCO

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terça-feira, 7 de junho de 2011

FORMAÇÃO IN LOCO

O estudo ministrado pela técnica Rosangela Estrada para as professoras dos 1ºs, 2ºs, 3ºs anos e Equipe Técnica Pedagógica, na última quinta-feira do mês de maio (26/05/11), teve como foco a discussão do texto “Em busca da construção de sentidos: o trabalho de leitura e produção de texto na alfabetização”, das autoras Ana Carolina Perrusi Brandão e Telma Ferraz Leal e o texto “Fazendo acontecer: o ensino da escrita alfabética na Escola”, da autora Telma Ferraz Leal.
            O primeiro texto aborda temática que tangenciam o cotidiano dos professores: Leitura e Produção de Texto na Alfabetização e, também, contribuir para que os professores desenvolvam de forma eficaz e eficiente o seu fazer pedagógico.
            O mesmo instiga o educador a refletir o que é preciso para formar leitores e produtores de textos, elencando várias situações didáticas que levam as crianças a interagir com a língua escrita de modo significativo e reflexivo.
            O primeiro aspecto ressaltado pelas autoras é a organização do tempo pedagógico, pois se faz necessário que os alunos se apropriem de informações relativas às várias áreas do conhecimento. O segundo é explorar a oralidade criando situações que possam levar os alunos a produzirem e interpretarem oralmente; para tal, devem ser desenvolvidas atividades significativas, de forma que possam instigar o aluno a falar e escutar. Nesse processo, as intervenções do professor e do próprio grupo contribuem para que se expressem e se comuniquem cada vez melhor.
            As autoras expõem que além de trabalhar a oralidade, o professor precisa explorar a escrita, pois há peculiaridades em cada uma, haja vista a escrita exige recursos linguísticos que devem ser trabalhados na revisão de texto.
            Quanto à organização da sala, o professor deve expor na parede ou nos murais da escola, os textos produzidos e revisados pelos alunos para serem apreciados por outros colegas e os da própria turma.
            Todo fazer pedagógico deve ser trabalhado a partir de uma sequência didática, que contemple bons textos, pois assim, os alunos terão familiaridade com textos que circulam dentro e fora da escola, que apresentam uma função social e que contribuem para o desenvolvimento da leitura e da escrita.
            O segundo enfoca a escrita alfabética e a complexidade que envolve este sistema de escrita porque o professor precisa ter consciência que o ritmo da aprendizagem difere de aluno para aluno, pois eles não percorrem o mesmo caminho, visto que a familiaridade com a escrita não é uniforme.
            Como o professor-alfabetizador deverá proceder para alfabetizar uma sala tão heterogênea? Segundo a autora, é preciso que este tenha SABER:

  1. O que é alfabetização e como articular ao conceito de letramento, assegurando assim, à formação de alunos leitores e produtores de várias tipologias.
  2. O que é escrita alfabética, compreender o que é texto, gênero textual e ter conhecimento sobre o processo de ensino e de aprendizagem que adota.
  3. Diagnosticar o grau de conhecimento dos alunos e de letramento de que fazem parte.
  4. Que percursos e estratégias de aprendizagem os alunos utilizam para se apropriar do conhecimento.
  5. Que intervenção didática utilizar para ajudar os alunos a se apropriarem da escrita alfabética.

Para que o professor desenvolva esta prática é preciso “identificar as necessidades de cada aluno e atuar com todos ao mesmo tempo”, habilidade que, segundo Telma Ferraz Leal é a mais relevante e difícil.
Porquanto, o professor-alfabetizador precisa por em prática as melhores opções didáticas, atender às diferentes demandas e auxiliá-los, como também, proporcionar momentos para se aplicar atividades diferenciadas, que sejam conduzidas de forma paralela.
No texto, a autora cita quatro modos básicos de organização das atividades, essas situações didáticas podem ser realizadas em um grande grupo, em pequenos grupos (com e sem variação de atividades), em duplas e individualmente e devem atender a todos ao mesmo tempo, independente do nível alfabético de cada aluno, cabe ao professor aprofundar o que ele quer atingir com a atividade proposta, desde que seja planejada com antecedência.
Concordo com a Telma Ferraz quando diz que “... alfabetizar é uma atividade complexa, que exige profissionalização, planejamento, conhecimento de diversos tipos, e compromisso, sendo necessário, portanto, dedicarmo-nos ao estudo e ao desenvolvimento de nossas próprias capacidades.”
Por isso, é importante a formação continuada como espaço de diálogo, troca de experiências, em que o estudo das especificidades e articulação dos processos de alfabetização e letramento seja aprofundado.



Gorete – diretora adjunta

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